CADÊ VOCÊ QUE NÃO VÊ?
São muitos os fatos corriqueiros
transmitidos pela mídia, que tanto me entristece. É muito sofrimento, e falta de
respeito. Declaro aqui a minha
indignação perante aos descasos relacionados à saúde pública que atingem a
nossa população. Aqui vai meu clamor! Clamo por você, por mim, por todos. Independentemente
da classe social. Sabendo-se que, no caso de acidente, em via pública, o
primeiro atendimento é feito através de um Serviço Público de Saúde, que
direciona a um Hospital Público.
A nossa Saúde Pública,
Está
muito doente,
Sofre
a doença da total desatenção
Cadê
você que não vê
Que
a cura, só depende de você?
Quero
aqui fazer valer
Os
nossos direitos
Direito
de um Serviço Público de Saúde
De
igualdade, digno de todo cidadão
Quero
fazê-los enxergar
O
que com frequência enxergamos
O
total desrespeito
Que
acometem a nossa população
E
mesmo, vitimado com toda essa pressão
Propõe-se
a votar, por amor a Nação
Cadê
você que não vê!
Cadê
você que não vê!
O
desespero da população
Que
precisa de um atendimento de qualidade
Pois,
paga para uma igualdade
Mas,
só encontra a tal desigualdade
São
muitos os descasos
Atendimentos
sem motivação
Salas
de espera lotadas
Ocorrências
de emergências, sendo recusados
UTI
superlotadas
Falta
de profissionais de pronto atendimento
Falta
de profissionais especialistas
Falta
de leitos para internação
Falta
de aparelhos e materiais
Grandes
riscos de infecções
Corredores
tomados por macas
Sem
contar as más instalações
e outras coisas mais,
impossíveis de serem enumeradas...
Aff!
Quanto sofrimento
O
povo não merece
Passar
por isso não
Morrer
por descaso e desatenção
Isso
é muita falta de consideração
Cadê
você que não vê!
Cadê você que não vê!
Eu escrevi esse desabafo, dia 26 de setembro de 2011. Hoje, dia 03 de setembro de 2013. Há quase dois anos completos. Vejo que nada mudou, as lágrimas e as dores, das pessoas que necessitam do atendimento público continuam se esvaindo. Já se formou um rio, triste e doloroso, desde então... E nada melhorou. Que pena! Cadê você, que não vê?
Sandra Moura
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